Ao coordenador do jornal O PAÍS, votos de óptima Sexta-feira! Após a reabertura do Largo do Kinaxixe, na cidade de Luanda, muitos cidadãos gostaram da forma como o local se encontra.
Há, de facto, aquilo que não se via noutro tempo, lazer e pontos para se sentar e ter um dedo de conversa com um amigo ou uma amiga.
O Largo do Kinaxixe também reflecte, um pouco ou muito, a tradição da cidade de Luanda e lá já se realizaram muitos eventos públicos.
No entanto, o Largo ficou muitos anos encerrado, por conta das obras que lá decorrem, e com o seu regresso, deve-se louvar as autoridades. Mas, fico espantado que cidadãos, de sã consciência, decidiram banhar na cascata do Largo do Kinaxixe.
Sem atenderem a chamada de atenção das autoridades, no terreno, os mesmos jovens, tiravam a roupa, como se estivessem na piscina e banhavam-se efusivamente. Que situação! Ainda assim, mostraram resistência em não querer abandonar o local criado para fins de lazer.
É importante que os jovens saibam que os bens públicos são para serem respeitados e não devemos, por nada, os danificar. Porque, a acontecer, o infractor deve ser levado às barras do tribunal.
Com base nisso, que as autoridades sejam mais atentas a fazerem a vigia na zona, porque os cidadãos não podem pensar que vivem na selva. Porque, até na selva há regras estabelecidas pelo próprio estado de natureza.
Por: Rui Boninga, Maculusso