Composta por 17 peças, a exposição reflecte a grandeza dos sonhos que contrasta com a possibilidade de torná-los realidade face às barreiras e dificuldades que o mundo exterior apresenta.
Em seu novo trabalho, Vopsi exterioriza as suas e as dificuldades de tantos outros jovens que se debatem diariamente com as barreiras e limitações adversas na luta pela realização dos seus sonhos e propósitos.
Segundo o artista, a exposição tem o título inspirado nas suas lutas do dia-a-dia, assim como nas histórias de vida de pessoas próximas, especialmente jovens, que têm de lidar com inúmeras situações que tendem a frustrar os seus objectivos e sonhos, especialmente em países com baixo índice de desenvolvimento, como o caso de Angola.
“O tema desta exposição é inspirado nas nossas vivências, nas dificuldades que muitos jovens têm em realizar os seus sonhos face às barreiras que a vida lhes coloca”, disse o artista, acrescentando que a mesma serve igualmente de inspiração para aqueles que lutam contra todas as barreiras e obstáculos.
Sublinhou ainda que a exposição levou cerca de um ano de preparação, com as peças a serem cautelosamente pintadas e seleccionadas para expressar, com profundidade e liberdade, a mensagem que o autor considera ser reflexiva.
A exposição, segundo o autor, ficará patente na Galeria Tamar Golan por um período de cerca de 20 dias, isto é, até o dia 26 do mês em curso, podendo ser visitada pelo público nos horários devidamente estipulados pela direcção da fundação. Esta é a segunda obra que o jovem artista expõe na Fundação Arte e Cultura, após já ter exposto, em 2021, a obra “Um quadro perfeito de defeito”.
Sobre o artista
Vopsi Moma é o pseudónimo artístico de Alberto Jorge Cavélua Moma, nascido em Luanda, a 11 de Novembro 1992, no município de Sambizanga. Um artista autodidacta, deu os primeiros passos na carreira artística em 2017, enquanto integrava à Associação Nfulua Muana.
Actualmente é membro da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), e membro da Brigada Jovem das Artes Plásticas (BJAP), além de integrar a Maratona dos Artistas e da Sociedade de Artistas Franceses Jeunes Artistes D´Avenir.
Participou de várias exposições colectivas, entre as quais “Silêncio: a arte Fala”, “Angola 35.º”, “África”, entre outras, e fez parte dos artistas que se juntaram para uma colectânea de obras de pintura no âmbito das celebrações dos 42 anos UNAP, em 2021.