Os acusados foram flagrados em posse de três cofres e duas malas contendo películas que estavam prestes a ser utilizadas para falsificação de notas de dólares norte-americanos. Segundo o porta-voz do SIC- Geral, Manuel Halaiwa, a rede foi desmantelada na última sexta-feira, onde detiveram quatro indivíduos com idades compreendidas entre os 38 a 51 anos.
O cidadão de nacionalidade brasileira, integrante do grupo, é residente em Angola há 17 anos, trabalha como engenheiro mecânico e trabalha na zona mineira.
Com este indivíduo, o brasileiro, foram encontrados três dos quatro cofres apreendidos com as películas que seriam levadas a um laboratório para serem reproduzidas as notas norte-americanas.
Nos cofres encontraram um pó branco e um líquido de limpeza de injectores, que aumentou as suspeitas do SIC, que usam para dissimular as vítimas, com alegações de que este pó e o líquido são substâncias tóxicas que não podem ser tocadas, para que não haja desconfiança da falsificação de moedas.
“Em cada cofre existiam películas que serviriam para falsificar um total de 11 milhões e 500 mil dólares norte-americanos”, disse. Por outro lado, o SIC deteve também um grupo de indivíduos que, por via das redes sociais, atraíam vendedores de telemóveis que faziam entrega aos compradores, e no acto da entrega, este grupo de malfeitores subtraía dos telemóveis.
“Estamos a falar de telefones top de gama e, para além disso, as vítimas eram forçadas, usando uma arma de fogo, a transferir dinheiro através do multicaixa express.
Os criminosos usavam uma viatura que estava cadastrada e uma das empresas de táxi por aplicativo. O motorista também foi detido e vamos preservar o nome da empresa”, disse. Ainda faltam elementos da rede para serem detidos, que, segundo o porta-voz, serão oportuna- mente atraídos e detidos.