Putin ressaltou que o uso de armas nucleares é uma medida de último recurso para garantir a segurança do país. Segundo ele, as forças estratégicas russas já são equipadas com sistemas que permitem ultrapassar defesas antiaéreas e a Rússia continua a aprimorar a sua capacidade de dissuasão nuclear. “Enfatizo que não seremos arrastados para uma nova corrida armamentista.
No entanto, manteremos as forças nucleares no nível de suficiência necessário”, disse o chefe de Estado. O presidente russo também afirmou que a tríade nuclear permanece uma garantia da soberania do Estado, mantendo a paridade nuclear e o equilíbrio de poder no mundo, que é um factor indeclinável da estabilidade global.
Em Setembro, numa reunião do Conselho de Segurança sobre dissuasão nuclear, Putin propôs discutir actualizações dos fundamentos da política de Estado no campo da dissuasão nuclear.
Segundo ele, se propõe considerar a agressão de um Estado não nuclear com a participação de um Estado nuclear como um ataque conjunto à Rússia. Além disso, a Rússia se reserva o direito de usar armas nucleares em caso de agressão, inclusive se o inimigo, usando armas convencionais, criar uma ameaça crítica.
Putin destacou que a Rússia sempre adoptou uma abordagem altamente responsável em relação ao uso de forças nucleares, que é uma medida extrema para proteger a soberania do país.