Falando à imprensa sobre o processo, Filomena Miza apelou à população no sentido de continuar a colaborar, recebendo os agentes em suas residências, por se tratar de um processo indispensável para a melhoria das políticas públicas. Reiterou o apelo para a necessidade das famílias responderem ao inquérito com verdade.
Aos agentes, Filomena Miza pediu responsabilidade, sigilo, rigor e profissionalismo, evitando falhas que possam comprometer o processo de recolha e transmissão dos da- dos, porque deles dependerão as decisões do Executivo,+ que visam a melhoria das condições de vida da população. Na província da Lunda-Norte
2.406 agentes de campo asseguram o processo que prevê registar um total de um milhão, 153 mil e 60 habitantes, contra as 862 mil e 566 pessoas do Censo de 2014. Foram catalogadas 1.930 secções censitárias nos dez municípios da província (Chitato, Cambulo, Cuango, Cuilo, Capenda-Camulemba, Caungula, Lubalo, Lucapa, Lóvua e Xá-muteba).
A decorrer sob o lema “Junto contamos por Angola”, o Censo é organizado pelo Governo angolano, através do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O processo,cujo término estava previsto para 19 deste mês, foi prolongado por mais 30 dias, e envolve 79 mil 423 agentes de campo, divididos em 67 mil 131 recenseadores e 12 mil 92 supervisores, que vão assegurar o trabalho em todo o território nacional. O recenseamento anterior, ocorri- do de 16 a 31 de Maio de 2014, apurou a existência de 25 milhões 789 mil e 24 habitantes no país.