A Procuradoria Militar ordenou a detenção do comandante municipal da Polícia Nacional em Caconda, inspector-chefe, Hermenegildo Jacinto Guaia, e o chefe do departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) do município do Lubango, sub-inspector Alfredo Kelson Chissanda, acusados de ter supostamente cometido o crime de extravio de documentos militares com informação classificada
João Katombela, na Huíla
Para além dos oficiais, está também detido o chefe de secção de Investigação dos Ilícitos Penais da nona esquadra, sub-inspector Ananias José Ferraz, acusado do mesmo crime.
A detenção é fruto de uma exposição feita em Dezembro do ano passado, por um cidadão, esposo da irmã de Hermenegildo André Guaia, que o tinha detido em consequência de ter agredido a própria esposa.
Insatisfeito com a detenção de que tinha sido alvo, supostamente a mando de Hermenegildo André Guaia, na data dos factos segundo comandante municipal da Polícia Nacional na Humpata, o jovem fez uma exposição a Procuradoria Militar, que, por sua vez, ordenou a abertura de processo que nunca chegou a andar.
De acordo com uma fonte deste jornal junto daquele órgão de justiça militar, o referido processo terá sido supostamente desviado por um oficial de justiça que ostenta a patente de capitão, que também encontra-se detido.
Entretanto, OPAÍS sabe, de fonte segura do Comando Provincial da Polícia Nacional na Huíla, que o assunto é do conhecimento da delegação provincial do ministério do Interior, mas que esta delegação ainda não foi oficialmente notificada pela Procuradoria Militar.