O candidato ao cargo de 1.º Secretário Nacional da JMPLA, Justino Capapinha, cuja eleição acontece no IX Congresso Ordinário, de 21 a 23 de Novembro próximo, em Luanda, entre os três pilares definidos no seu programa de acção, adiantou ontem que, se for eleito, vai estimular o espírito de crítica e autocrítica para promover novas ideias, iniciativas e atitudes para o reforço do trabalho político.
Na Centralidade do Kilamba, na capital do país, o jurista, de 29 anos, frisou que o primeiro pilar prende-se com a vida interna do braço juvenil do MPLA, fundado em 1962 do século passado.
Por conta disto, o também membro do Comité Central do MPLA pretende materializar o espírito dos estatutos, da tese e do plano programático da JMPLA, assim como prestar atenção particular e regular aos militantes, quadros e dirigentes da organização.
“Vamos estabelecer canais céleres de comunicação e reconhecer os militantes que se destacarem no trabalho da organização juvenil”, frisou o especialista em compliance e good governance.
Justino Capapinha fez saber que assegurar o crescimento qualitativo e quantitativo, organizacional e material para as suas estruturas, tendo em conta a aceleração na produção e distribuição do material de propaganda, cartão de militante e outros documentos reitores da JMPLA.
Entre outros pontos do primeiro pilar de acção, o candidato assegurou que a afirmação da jovem mulher faz parte das suas linhas de força, aliás a criação de espaços entre elas vai alimentar mais experiência política em termos de associativismo.
No que concerne às políticas de fomento ao emprego, Justino Capapinha referiu que programas de solidariedade e voluntariado estarão assentes, porque os jovens são a força motriz da sociedade.
“Pretendemos estimular a formação académica e técnico-profissional, influenciar as instituições financeiras no acesso ao crédito juvenil, assim como a participação dos jovens no aumento da produção nacional”, adiantou o jurista.
Quanto ao segundo pilar, o candidato ao cargo de 1.º Secretário Nacional da JMPLA definiu a inserção social e o empreendedorismo juvenil para promover e participar com qualidade nos espaços de diálogo e de debate entre os jovens.
Justino Capapinha referiu que os jovens são o centro das atenções de qualquer sociedade, logo é importante criar-se o programa SOS Jovem para atender necessidades emergentes.
Assim, frisou que isto vai contribuir para o aumento das fontes de informação, sobretudo daqueles que procuram pelo primeiro emprego à luz de um fórum nacional de empregabilidade e empreendedorismo, bem como estágios.
Entre outros pontos do segundo pilar, o candidato ao cargo de 1.º Secretário Nacional da JMPLA fez saber também que está em carteira a criação de espaços para a exposição de talentos, fiscalizar os processos de bolsas de estudo, internas e externas, do Estado e programas que ajudem os jovens a conhecer melhor Angola.
No terceiro pilar, Justino Capapinha defende a cooperação com organizações juvenis congéneres a fim de estabelecer parcerias formais e informais com organizações nacionais e internacionais que concorrem para os objectivos da JMPLA e da pátria.
Aliás, o terceiro pilar prevê a criação de mecanismos de avaliação para os compromissos dos jovens ligados à Agenda 2045 da ONU e da Agenda 2063 da União Africana.
Deste modo, o último ponto visa também assinar acordos de cooperação com organizações da sociedade civil, no sentido de impactar de forma positiva na vida dos jovens.
Para além de Justino Capapinha na corrida ao cadeirão máximo da JMPLA, cujo IX Congresso Ordinário decorre, de 21 a 23 de Novembro próximo, Adilson Hach, candidato do Namibe, também aspira o cargo do braço juvenil do MPLA.