No âmbito da operacionalização da segunda fase da Operação Trabalho Digno, desenvolvido pela Inspeção Geral do Trabalho (IGT) e outros órgãos, foram detectadas um total de sete mil e 277 infracções à legislação laboral.
Os dados foram divulgados ontem pelo inspector-geral do Trabalho, Manuel Bole, tendo referido que estes números resultaram de um total de mil e 642 visitas inspectivas realizadas durante a segunda fase da referida operação que decorreu de 19 de Agosto a 27 de Setembro do corrente ano, em todo o território nacional, encabeçada pela IGT e que integrou ainda o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Administração Geral Tributária (AGT), Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), Serviço de Investigação Criminal (SIC) e a Polícia Nacional.
Conforme referiu, a operação teve como pano de fundo a melhoria das condições de trabalho no tecido empresarial angolano, materializada através de visitas inspectivas específicas envolvendo mais de 150 efectivos pertencentes aos órgãos já referenciados, em todo o território nacional.
A operação, frisou, abrangeu ainda 58 mil e 930 trabalhadores. No mesmo período, foram igualmente suspensos 39 postos de trabalho e a detidas mais de 70 pessoas.
A operação incidiu as suas atenções para os ramos do comércio, construção civil, indústria transformadora, agricultura, saúde, obras públicas, transporte, hotelaria, restauração, agropecuária, sector mineiro, prestação de serviços e pescas.