Qual é o actual cenário da ordem?
Podemos dizer que o cenário de hoje já não é o de há 20 anos, principalmente no sector económico. E é necessário que se entenda que, quando se fala da questão da economia, tem de se falar dos recursos e da sua qualidade.
Já agora, como estamos em termos de qualidade e quantidade de recursos, no sector?
A qualidade dos médicos veterinários é boa, razão pela qual, até à data, se ouve poucas reclamações do resultado de serviços presta- dos por um colega nosso. Quanto ao número, estão inscritos, na ordem, 510 especialistas, sendo 480 nacionais e 30 não nacionais.
Tem conhecimento de outros técnicos que exercem a função, sem terem a cédula profissional?
Já tenho informação que existe cerca de 40 a trabalhar na função pública, que não estão registados na Ordem dos Médicos Veterinários de Angola. Por causa disso, estamos a ter a devida comunicação com as instituições, para lhes informar sobre a necessidade da regularização desses profissionais.
E relativamente a outros que não estão no funcionalismo público?
Embora sejam mais difíceis de identificar, precisamos recordar, quiçá por essa via, que, desde o surgimento da Ordem dos Médicos Veterinários, a 21 de Outubro de 2003, só deve exercer o ofício, em Angola, quem tiver inscrição regularizada na instituição. Isso é de lei. E, por mais que custe, é esta questão da lei da legalização da nossa actividade.
Há os que não estão empregados directamente no sector, mas trabalham na área…
Não estão empregados directamente no sector, mas, de certa forma, não tira a valência do próprio profissional, porque nós podemos, sim, dar aulas. Eu própria sou docente universitária, outros podem estar na área da investigação. Mas não estão empregados onde de- vem estar. Repito, devem inscrever-se na ordem.