As reformas que estão a ser implementadas por Angola, relativamente aos sectores económico e social, mereceu reconhecimento das Nações Unidas e de outras organizações internacionais, pelo facto de estarem em alinhamento com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)
A Embaixadora e Representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas e outras Organizações Internacionais em Genebra, Margarida Izata, realçou, ontem, 19 de Setembro, a aposta de Angola na implementação de reformas profundas nos sectores económico e social, articuladas no Plano Nacional de Desenvolvimento 2023 – 2027, em plena consonância com a Agenda 2030 da ONU, no âmbito da parceria global, baseada na responsabilidade mútua, que coloca as pessoas no centro do desenvolvimento.
A diplomata abordou esta questão durante o debate do mecanismo sobre o direito ao desenvolvimento, no quadro do Conselho dos Direitos Humanos (CDH), em curso em Genebra desde o dia 09 de Setembro, sobre o tema “o direito ao desenvolvimento das crianças e das gerações futuras”.
Angola apoiou as sugestões de Surya Deva, Relator especial das Nações Unidas sobre os direitos ao desenvolvimento, relativas a priorizar “os cinco pilares de acção para, nomeadamente, investir no desenvolvimento da criança, nutrir a liderança responsável, permitir a participação, garantir a segurança e facilitar a remediação, que poderão impactar rapidamente no desenvolvimento, bem como na preparação das crianças e as gerações futuras.
A diplomata recordou que as crises multifacetadas que assolaram o mundo recentemente continuam a afectar e a acelerar negativamente a parceria global, assim como a erosão do progresso feito no direito ao desenvolvimento, que é central para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para as gerações futuras.
A responsável felicitou e agradeceu de igual modo o relator especial sobre os direitos ao desenvolvimento, Surya Deva, pelo empenho no mandato e pela apresentação do relatório na abordagem desta questão desde que as- sumiu a função em Maio de 2023.
Por fim, a diplomata, referindo- se ao contexto actual, quis saber do relator especial, que sectores específicos devem ser priorizados para reforçar a cooperação internacional na perspectiva do direito ao desenvolvimento para as gerações futuras.