Com o propósito de modernizar o processo legislativo, através da transformação digital, o secretário- geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, manteve ontem, 04, um encontro virtual com o director executivo da Bússola Tech, Luís Kimaid, com quem abordou o uso da Inteligência Artificial nos Parlamentos
Na oportunidade, Pedro de Neri informou que foi aprovada uma nova Lei Orgânica do Funcionamento dos Serviços da Assembleia Nacional para adequar os serviços da administração parlamentar às exigências trazidas pela modernidade, com realce para as áreas das tecnologias de informação e de formação, apurou OPAÍS a partir do site da casa das leis.
Os interlocutores passaram ainda em revista formas de cooperação entre os Parlamentos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Em abordagem esteve também o programa da 3.ª edição da Conferência “LegisTech: As Américas”, a ter lugar em Washington, Estados Unidos, nos dias 10 e 11 de Outubro do corrente ano.
O evento, que será organizado pela Bússola Tech, em parceria com a Organização dos Estados Americanos (OEA), prevê explorar oportunidades no domínio da inteligência artificial (IA) e da cibersegurança nas actividades legislativas, bem como uma visão sobre o futuro das instituições. Pedro de Neri e Luís Kimaid consideraram ser importante promover a discussão sobre o uso da Inteligência Artificial nos Parlamentos nos encontros da Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos (UIP).
Encontro sobre IA em Luanda
O director executivo da Bússola Tech convidou o Parlamento angolano a acolher um encontro sobre Inteligência Artificial, em 2025. Por sua vez, o secretário-geral manifestou interesse no convite e assegurou que irá solicitar a anuência da presidente da Assembleia Nacional.
De referir que a Bússola Tech é uma organização global que actua na promoção da modernização institucional e transformação digital no ecossistema legislativo, por meio da diplomacia parlamentar e da cooperação.
O encontro reunirá os membros da Comissão Instaladora, simpatizantes e outros interessados em discutir e aprovar os estatutos, o programa político e os órgãos internos do projecto. O processo de legalização do PRA-JA Servir Angola tem enfrentado vários desafios ao longo dos últimos anos, com a necessidade de cumprir as rigorosas exigências impostas pelo Tribunal Constitucional.
No entanto, com a recente acre- ditação da sua comissão instaladora, os membros deste projecto político entendem estar mais próximos de alcançar o objectivo de ser reconhecido oficialmente como partido político.
Liderado por Abel Chivuku- vuku, uma figura política de destaque em Angola, o PRA-JA Servir Angola apresenta-se como uma alternativa política com o objectivo de promover a mudança no país. Chivukuvuku e seu staff têm trabalhado para mobilizar apoios e estabelecer uma base sólida de apoio popular, com foco em questões como a justiça social, o desenvolvimento económico e a defesa dos direitos humanos.