A empresa chinesa Jiangzhou está a apostar no desenvolvimento sustentável de Angola com a implementação de vários projectos económicos e sociais.
Segundo uma nota de imprensa do referido grupo, a nível da agricultura o grupo está empenhado no desenvolvimento a longo prazo, no investimento agrícola e floresta e em projectos de comércio de importação e exportação em Angola.
Segundo a nota, os sectores dos projetos estão ligados a investigação e desenvolvimento de tecnologia agrícola e florestal, plantação de cereais, aquacultura, fertilizantes e comércio de equipamentos de máquinas agrícolas e vendas de sementes a granel e agenciamento de vários negócios de desenvolvimento de commodities agrícolas e tecnologia.
Fazenda Huambo
O documento, a que OPAIS teve acesso, refere que, em Julho de 2017, a empresa assinou um acordo de investimento para o desenvolvimento de terrenos de 10.000 hectares com a AIPEX, na província do Huambo.
Até ao momento, prossegue a nota, a empresa investiu quase 20 milhões de dólares americanos no Huambo e em termos de áreas de plantação dispõe de 2.000 hectares que incluem 1.500 hectares de milho, 400 hectares de soja, 40 hectares de arroz e 1 milhão de plantas de sisal.
Além disso, lê-se no documento, a área de criação abrange um espaço de 20 hectares, a área de produção uma área de 3.000 metros quadrados e é construída uma área habitacional de 2.000 metros quadrados.
500 postos de emprego local
Entretanto, na Fazenda do Huambo, a empresa criou mais de 500 postos de trabalho locais e construiu uma escola e um posto de saúde para a população local e restaurou mais de 40 quilómetros de ruas rurais.
Nos últimos anos, a empresa tem cooperado com a Instituto Profissional de Ciência e Tecnologia de Pecuária Agropecuária Jiangsu da China para realizar formação em tecnologia agrícola.
Florestas de Quibala
Já em Março deste ano, a Jiangzhou assinou um acordo de cooperação com o governo provincial do Cuanza-Sul e adquiriu 10.000 hectares de terreno no município da Quibala, autorizados a serem utilizados para plantação agrícola, plantação de eucalipto, processamento de madeira, produção de pasta, carvão e outras indústrias com as empresas locais.
O projecto, esclarece a nota, prevê investir 15 milhões de dólares e está, actualmente, na primeira fase e centrar-se-á na plantação agrícola parcial, na criação de eucalipto, no corte de lenha e queima de carvão para empresas locais de produção de silício.
Ainda na Quibala, a Jiangzhou investiu cerca de 600 mil dólares para edificação de uma escola chamada Escola Primária da Esperança Taizhou em Angola.
Após a conclusão da escola, a Jiangzhou, prossegue a nota, vai facilitar o intercâmbio entre a Escola Primária da Esperança Taizhou e a Escola Primária cidade de medical de Taizhou da China, aprofundando, assim, ainda mais a cooperação educativa entre os dois países.