A Selecção Nacional sénior feminina de andebol, após perder ontem com a França por 38-24, tem a obrigação de vencer o Brasil amanhã para chegar à outra fase da prova, no grupo B, às 13:00
A Selecção Nacional sénior feminina de andebol, para chegar aos quartos-de-final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que decorrem em França, tem a obrigação de vencer amanhã o Brasil, no grupo B, às 13:00.
Angola, após perder ontem com a França por 24-38, desafio dominado pelas donas de casa, precisa somente de uma vitória para chegar à outra fase da prova. Por isso, vai recuperar hoje a condição física e pensar nas fraquezas do Brasil, que também escorregou diante dos Países Baixos por 24-31.
Na tabela classificativa, Angola ocupa a terceira posição com três pontos, ao passo que a adversária é a quarta com dois pontos. Em razão disso, o técnico do sete nacional, Carlos Viver Arza, adiantou que frente ao Brasil não será uma partida fácil, mas tudo farão para vencer.
Por esta razão, vai estudar os pontos fortes e fracos do Brasil, que nesta prova olímpica está uns furos abaixo do que fez no Mundial. “Vamos recuperar a condição física das atletas, visto que o jogo com a França foi muito corrido”, disse o seleccionador à imprensa.
O técnico aproveita também a folga desta sexta-feira para corrigir, no plano teórico, as falhas que o grupo cometeu em campo. Deste modo, o nível de eficácia e as transições também estarão em destaque, aliás, carimbar o passe para outra fase é objectivo do grupo.
Azenaide Carlos, Albertina Cassoma, Vilma Nenganga e Liliana Machado são as atletas que continuam a dar cartas na imprensa local no palco da competição.
Por isso, no embate frente ao Brasil, o técnico vai entrar com uma equipa mais rápida nas transições, de forma a conseguir melhores resultados. No grupo B, a França, equipa da casa, Países Baixos e a Hungria já estão qualificadas para a outra fase da prova.
A Espanha, selecção que mais se esperava no torneio, ficou logo na esquina, aliás, Angola ajudou no descalabro da equipa da península ibérica. A França, campeã olímpica, pela forma como está a jogar, tudo indica que poderá revalidar a medalha de ouro no certame.