Estes dados são referentes ao período de 2016 a 2024, ainda considerado muito baixo, comparado com o universo de trabalhadores domésticos existentes no país.
Por isso, apesar do aumento verificado, continua a luta entre patrões e empregados na agilização do processo de inserção.
O tímido crescimento, segundo o técnico do INSS, resulta de uma despreocupação por parte dos empregadores em inscreverem os seus funcionários à segurança social, por outro lado, verifica-se da parte dos empregados o receio por descontos dos salários, muitas vezes inferiores às necessidades diárias.
Conforme Diogo Paim, maior parte dos mais de nove mil colaboradores domésticos, até aqui inscritos, são mulheres, boa parte donas de casa, que prestam serviços em diferentes partes da capital e do país.
O Instituto Nacional de Segurança Social diz-se preocupado com a protecção social desta classe de prestadores de serviços, por isso, dentro da sua agenda, vai desenvolvendo várias actividades que visam esclarecer sobre a importância da inserção de pessoas à caixa social.
Balanços da FILDA
Durante a realização da Feira Internacional de Luanda (FILDA), o INSS participou com a realização de vários serviços, que tornaram o balanço desta instituição positivo, pois, na Zona Económica Especial, foram atendidos mais de mil pedidos diversos.
Os visitantes do Instituto Nacional de Segurança Social solicitaram quase todos os serviços, com destaque para as áreas de consulta de inscrição, redefinição de senhas, consulta de segurados, prova de vida, trabalhadores inscritos e outros.
Relativamente aos dados actuais, o INSS conta com um número de 2.861.181 segurados, 168.467 pensionistas e 249.299 contribuintes; destes números, incluem os 9.490 de trabalhadores dos Serviços Domésticos inscritos até agora no sistema de segurança social.