No município do Maquela do Zombo, este cidadão é tido como alguém que se dedica na facilitação da entrada e saída de estrangeiros da (e na) RDC, cobrando valores monetários que variavam de 400 a 600 dólares norte-americanos.
Este cidadão é facilitador de imigrantes ilegais, segundo Zacarias Fernando, porta-voz do SIC-Uíge, há dois anos, e naquela operação foi possível deter 26 imigrantes que estavam prestes a serem introduzidos no nosso país.
“Temos a crer que, durante estes dois anos de trabalho, este cidadão, agora detido, terá facilitado muitos outros congoleses a entrarem ilegalmente no país.
Vamos trabalhar com o cidadão para saber quantos foram facilitados, saber a sua localização, serem também detidos e deportados”, sublinhou.
Massaki reside na província de Luanda, faz o trabalho na província do Uíge, no município do Maquela do Zombo, uma área que tem domínio, por ser a sua terra natal, pelo que tem mantido o contacto com os interessados.
O dinheiro recebia em Luanda, depois de ter encaminhado os imigrantes à capital, usando caminhos fiotes. O acusado, em entrevista ao jornal OPAÍS, disse não saber de nada, tinha um óbito no Maquela, de um tio, por isso esteve naquele município.
“Ontem, no domingo, dia que programamos para a reunião familiar sobre as coisas que o tio deixou, fui surpreendido, quando estava a jogar ‘Dama’, pelos efectivos.
Não sei de nada, se existe algum cidadão congolês que eu tenha colocado aqui no país, que venha testemunhar”, defendeu.