Para a formalização da inserção dos cerca de 7 mil condutores na Segurança Social, será assinado hoje, segundafeira, 22, um protocolo entre o INSS e a Yango, com a finalidade de sensibilizar os taxistas sobre a importância de estar inserido neste sistema que garante a reforma, com destaque para os que trabalham por conta própria nos serviços de táxi por aplicativo.
“Muitos cidadãos trabalham por conta própria e lidam com imensas dificuldades para inscreverem os seus nomes no INSS.
Não encontram nenhuma empresa que os possa ajudar, razão pela qual a Yango lança este programa a fim colmatar esta necessidade”, explica Ivan Mugimbo.
No encontro de hoje, haverá esclarecimentos sobre a importância da assistência social e posterior registo de todos.
A actividade visa cadastrar qualquer cidadão que exerce a actividade de táxi através de aplicativo sem um vínculo contratual com uma determinada empresa, no sentido de serem contribuintes do INSS em próprio benefício.
Conforme Ivan Mugimbo, a iniciativa de inserir os condutores para caixa social não se vai limitar apenas por Luanda, estando prevista sua extensão também para as demais províncias de Angola. É um plano que pode juntar também outros aplicativos, para além da Yango, acrescenta o interlocutor.
Aumentar trabalhadores
A Yango controla oficialmente 20 condutores já inscritos no INSS, que operam em maior número na província de Luanda, bem como Benguela, onde, de forma progressiva, estão a ser implementados os serviços de táxi por aplicativo.
Em termos de estabilidade de negócio, o responsável garantiu que a sua empresa se encontra com balanços positivos no mercado angolano.
Sem avançar os números de facturação, limitouse a dizer que o investimento foi bem aceite na capital. Hoje, o aplicativo consta dos mais visitados, com maior incidência no final de Semana, sendo que os resultados são alcançados por conta do baixo custo que a empresa pratica.
Por conta disso, a Yango sente-se na necessidade de alargar os seus serviços e aumentar o número de trabalhadores para atender à demanda.
Ivan Mugimbo revelou que, para a existência da Yango no país, foi preciso fazer um grande investimento, não tendo avançado o valor aplicado, dando a saber apenas que muito falta para recuperar o valor investido.
A Yango existe há dois anos no mercado de táxi privado em Angola e, neste momento, trabalha com vários bancos para aumentar o seu número de viaturas, através de linhas de financiametos.
Por: Adelino Kamongua