O sucessor de Francisco Paulino no comando técnico do Wiliete de Benguela vai ser apresentado nos próximos dias. Trata-se de Zeca Amaral, que deixa, desta feita, o Kabuscorp do Palanca, para ajudar a formação da cidade das Acácias Rubras a discutir o título do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, Girabola 2024/2025.
De acordo com uma fonte deste jornal, as conversações começaram no início deste defeso e estão bem encaminhadas, faltando apenas colocar o «preto no branco».
A direcção do clube de Benguela, liderada por Wilson Faria, está entusiasmada e vê com bons olhos a chegada do treinador, uma vez que reúne uma vasta experiência nas provas sob a égide da Federação Angolana de Futebol (FAF).
No entanto, o plantel vai sofrer uma «autêntica revolução», visto que Zeca Amaral pretende construir uma equipa à sua imagem.
O treinador foi bicampeão ao serviço do Recreativo do Libolo do Cuanza-Sul, em 2011 e 2012, tendo conquistado ainda um troféu da Taça de Angola como “comandante” do extinto Sport Benfica de Luanda, em 2014.
Durante o percurso como treinador, Zeca Amaral já orientou as formações do Atlético do Namibe, Benfica de Luanda, Recreativo do Libolo, Bravos do Maquis do Moxico e Kabuscorp o Palanca.
De 57 anos de idade, Amaral conta, também, com passagem pela Selecção Nacional de futebol de honras.
Na edição passada, o Wiliete de Benguela, fundado em 2018, quedou-se no sexto lugar, com 41 pontos, resultante de dez vitórias, onze empates, assim como sete derrotas.
Nesta temporada, o clube de Benguela estará engajado em duas frentes, nomeadamente o Girabola e a Taça de Angola. O Petro de Luanda, sob o comando do português Ricardo Chéu, é o detentor do titulo e do troféu da Taça de Angola.