“Perdidos e Achados – Crónicas ao Acaso”, do escritor angolano João Rosa Santos, é a nova proposta literária, foi lançado na passada sextafeira, 12, em Malanje, numa cerimónia testemunhada por amantes da literatura, académicos, jornalistas e outros convidados. Com 31 crónicas de breve fôlego, escritas ao longo dos últimos anos, a obra sai com a chancela da editora Colecção Bolso.
Prefaciada pelo escritor Luís Fernando, o manual, que contém 154 páginas, resulta de constatações e experiências quotidianas acumuladas pelo autor, enquanto residente em terras brasileiras.
Segundo João Rosa Santos, com esta obra procura contribuir para a nutrição do pensamento, ciente de que, mesmo que a escrita possa não ser o melhor alimento, ela dá força.
“O mundo em que vivemos é como uma caixinha de surpresas, é preciso habilidade para sobreviver, para cativar e incentivar a literatura, de forma instigante e preservativa”, sustentou.
João Rosa Santos considerou a linguagem usada no livro como acessível, coerente e popular, o que dá corpo a textos doseados de simplicidade e potencial para alimentar a alma, criar empatia, pensar, entrar em órbitas do raciocínio e da argumentação.