No primeiro semestre deste ano, o Presidente da República, João Lourenço, enquanto condutor da política externa do país, levou a diplomacia angolana em vários pontos do globo. Com esta agenda, o objectivo do Chefe Estado é fazer pontes e criar condições para atrair o investimento estrangeiro em Angola e dinamizar mais e melhor o sector privado, a fim de proporcionar mais postos de trabalho para os cidadãos.
Por isso, o senso comum não pode identificar, sem fundamentação, tais desdobramentos do Titular do Poder Exectivo somente como viagens presidenciais, porque os resultados da “diplomacia presidencial”, tema que actualmente se estuda nas grandes faculdades, alcançam-se a curto, médio e longo prazos. Nos termos da Constituição da República de Angola, artigo 121.º e suas alíneas, é preciso não per- der de vista que é sempre o Presidente da República quem conduz a política externa.
Deste modo, o Chefe de Esta- do o faz tendo sempre em conta os princípios e objectivos produzidos pelos seus auxiliares no campo das relações exteriores e afins. Por conta disto, a afirmação e a soberania de Angola no contexto das nações é resultado de um grupo de trabalho interno e externo que se consubstancia às embaixadas de Angola no exterior.
Assim, os resultados da formulação e condução da política externa do Presidente João Lourenço vão surtindo efeito, aliás, basta ver a forma como o Serviço de Migração Estrangeiro (SME) e outros sectores como a AIPEX desburocratizaram vários serviços administrativos quanto à entra- da de investimento estrangeiro em Angola.
A província de Luanda, por ser a capital do país e ter o “grosso” da população, querendo ou não, representa mais investimentos. No- ta-se que o investimento estrangeiro vai fazendo mossa em vá- rios pontos.
Sem desprimor às outras províncias, as políticas económicas e financeiras traçadas pelo Executivo encaminham também o investimento estrangeiro, em vários domínios, para o interior, visto que hoje o turismo é uma parte, no todo, que se pretende promover, no sentido de alavancar a economia nacional.
Apesar da diplomacia económica empreendida pelo Titular do Poder Executivo, vale lembrar que a agenda do Presidente João Lourenço também está atenta aos problemas políticos e militares que o continente africano e outras partes do globo enfrentam actualmente, por conta disto, foi “eleito” campeão da paz na União Africana.