A declaração foi feita à imprensa depois de Lídia Brito ter sido recebida em audiência pela VicePresidente da República, Esperança da Costa, que contou com as presenças da ministra angolana da Educação, Luísa Grilo, da embaixadora de Angola na UNESCO, Ana Maria de Oliveira.
A responsável frisou que a UNESCO pode apoiar o Governo angolano de forma a que essas zonas de conservação nacionais comecem a fazer parte da rede de reservas de biosferas.
Disse que quando os parques nacionais se tornam reservas da UNESCO e fazem parte das redes regionais e internacionais permite aos jovens aproveitar a conservação da biodiversidade como via para o desenvolvimento nas comunidades do país.
A directora-geral adjunta da UNESCO frisou que durante o encontro analisou com a VicePresidente da República o reforço e o interesse e a disponibilidade da organização para que os parques nacionais possam ser sítios designados como reservas de biosferas.
“Angola tem potencial para fazer parte dos geoparques ligados aos patrimónios, por isso estamos a explorar“, disse, acrescentando que a UNESCO vai dar apoio técnico a Angola para que essas áreas nacionais de conservação possam ser designadas como zonas de conservação.
“Temos mais de 700 biosferas no mundo e contamos com uma grande experiência para apoiar os Estados membros a transformar as suas áreas nacionais em zonas designadas pela UNESCO como área de conservação”, disse. Afirmou igualmente que que a organização vai continuar a apoiar o país nas áreas da educação, cultura, ciência e tecnologia e ensino superior, de acordo com a Angop.
Segundo Lídia Brito, o encontro serviu também para fazer o balanço da 3ª Bienal, que vai servir de impulso para a edição de 2025, bem como uma oportunidade para reforçar a cooperação com Angola, que reiterou o seu compromisso político com a cultura de paz, um dos propósitos centrais da organização.
Afirmou que vai continuar a manter encontros nos próximos dias, para explorar as áreas de cooperação e estreitar a relação, para facultar assistência técnica ao país e aproveitar as boas práticas de Angola para outros países e vice-versa. Para 2025, a directora-geral adjunta da UNESCO perspectiva uma edição com mais impacto, para a construção da paz no continente africano e no mundo.
Por sua vez, a embaixadora de Angola na UNESCO, Ana Oliveira, frisou que o país tem ambições de materializar alguns desafios no âmbito da cultural, como a inscrição para património mundial três pontos: TchitundoHulo (Namibe), Cuito Cuanavale (Cuando Cubango) e a Bacia do Kwanza.