Segundo a governante, os recursos alocados no Orçamento Geral do Estado são ainda exíguos e considerou também como sendo fraca a apresentação de propostas por parte das instituições de investigação científica.
Maria Bragança revelou, igualmente, que o seu ministério tem disponíveis, para o apoio à investigação científica, um total de 40 milhões de kwanzas para cada Universidade e 30 milhões para os institutos superiores.
Bolsas viradas às engenharias e matemática
A governante deu ainda a conhecer que o Executivo tem disponibilizado, anualmente, 300 bolsas de estudos externas para os estudantes que melhor se empenham.
Conforme referiu, os candidatos são seleccionados por avaliadores externos ao Instituto Nacional de Bolsas de Estudos para garantir a transparência e a lisura no processo. Para as bolsas externas, frisou, o foco está virado para as áreas das engenharias e da matemática.
Neste momento, de acordo com a ministra, o Executivo controla mil e 700 estudantes com bolsas externas, no âmbito do apoio social às famílias.
Docência*
Relativamente aos docentes estrangeiros que leccionam em Angola, disse que, para este ano, está aberto um concurso para o recrutamento de 800 professores.
De acordo com Maria do Rosário Bragança, a ideia é ir reduzindo, paulatinamente, este número, dando prioridade aos nacionais com formação cada vez mais qualificada.
Harmonização das propinas
Por outro lado, considerando as preocupações de alguns dos estudantes presentes na Assembleia Nacional, sobre algumas instituições que alteram o preço das propinas ao meio do ano lectivo, os parlamentares recomendaram ao Executivo a harmonização das propinas com base na classificação das instituições.
Ainda durante a audição, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação mostrou-se preocupada com a fuga de cérebro, uma realidade que, segundo disse, não ser apenas de Angola, mas de África.
Por: José Zangui