A abertura do festival será marcada com exposições de fotografia, “Angola Cinemas”, de Walter Fernandes, uma live performance “Mujimbos” do artista Mussunda N’Zombo, um concerto da banda Conjunto Angola 70 e a noite fecha com a actuação da Dj Lene Lee.
De acordo com o documento a que o OPAÍS teve acesso, para domingo, 16, das 14h às 16h00, será feita a transmissão em directo do programa de rádio “Conversa à Sombra da Mulemba”, com emissão todos os domingos, a partir do Cine São Paulo, durante as seis semanas que durar o festival.
Ainda neste dia, às 16h00, será exibido o filme “Assaltos em Luanda” do realizador Henrique Narciso “Dito”.
A “farra”, explica o documento, vai juntar artistas de Angola, Alemanha e de outros países para distintas exibições na área de teatro, cinema, dança, música, exposições, spoken word, stand-up comedy e outras performances.
Para melhor interacção entre os presentes vai ser ainda realizado debates, oficinas criativas, para além da festa celebrativa, com término a 28 do próximo mês de Julho.
No total, serão aproximadamente 70 eventos através da arte de artistas angolanos convidados, que incluem Mussunda N’Zombo, Jamil Parasol Osmar, Eltina Gaspar, Isis Hembe, Nark Luenzi, Helder Mendes.
De igual modo, foram convidados membros do Conjunto Angola 70 e outros de Berlim, a professora de arte plástica Anne Dukhee Jordan, com alunos da Universidade de Artes e Design de Karlsruhe, Benjamin Förster-Baldenius, co-fundador do colectivo de arquitectura e arte Raumlabor, o coreógrafo Josep Caballero, o professor de música experimental.
“Estamos entusiasmados por podermos acordar o Cine São Paulo do seu sono durante as próximas 6 semanas (15 de junho a 28 de julho), oferecendo uma programação variada.
A ideia do festival é analisar a substância arquitectónica de Luanda, “ao ponto de saber sobre as visões arquitectónicas existentes depois do estilo colonial português, do modernismo tropical e dos arranha-céus do boom do petróleo, que chegou bruscamente ao fim”, lê-se.
Sobre a instituição
Aberto desde Junho de 2009, fruto de um Acordo de Cooperação no Domínio da Cultura, Educação e Ciência assinado entre Alemanha e Angola, o Goethe-Institut tem conseguido, ao longo dos 15 anos da sua existência, estabelecer uma rede de contactos com o movimento cultural angolano, promovendo o intercâmbio internacional entre Angola, Alemanha e o mundo.
Além da cultura, desde o início que também é possível aprender a língua alemã no instituto, através de um curso certificado, que oferece competências linguísticas que contribuem para a compreensão e maior intercâmbio entre os cidadãos dos dois países.
Com duração de seis semanas, o festival é uma iniciativa do Goethe-Institut Angola em parceria com Governo Provincial de Luanda, Instituto Angolano do Cinema e Audiovisual, Ordem dos Arquitectos de Angola, Grupo Chamavo, Gauff, Refriango, Grupo Siccal, Universidade Lusíada de Angola, Universidade de Artes e Design de Karlsruhe, Zitadelle Spandau, The One, DSTV Angola, Vinus Sogrape, Espaços Angola e Nação Ver