Trata-se do Bailado Elenco Dance, União Povo da Quissama, Velocidade Cósmica, Kudissanga, União Juventude do Kapalanga, Ballet Nzinga Mbande, que deixaram vivo neste palco os vários aspectos que representam a dança tradicional.
Temas como “Nossa tradição”, “Luanda precisa de ti”, “Diversificação tchyanda”, “Cabecinha”, “Mayombe”, entre outros, foram representados pelos conjuntos, tendo assim deixado patente, durante o evento, as assimetrias que norteiam as danças no país.
O grupo Povo da Quissama apresentou a dança tradicional “Sambalage “ que representa a autenticidade do povo nato da daquela região do país, que contou com a ajuda de um coreógrafo para a criação da peça, disse José Capitango, coordenador do conjunto.
Segundo o presidente da Associação Angolana de Dança, Maneco Vieira Dias, “Nossa Terra “ é apenas um espetáculo dentro daquilo que é o projecto Dança Que Kuya, uma iniciativa do Palácio de Ferro.
Garantiu que, através da parceria com a Associação Angolana de Dança (AADança), ser este o segundo de muitos que vão acontecer, com a participação de vários artistas, de forma a colocar a dança na dimensão que ela sempre teve em Angola.
“Temos tido o cuidado de saber quais grupos vão, e que tipo de performance exibirão, a nossa equipa técnica tem a responsabilidade de fazer uma análise sobre aquilo que vai acontecer, procuramos mostrar através da dança a diversidade cultural de Angola”, afirmou ao jornal OPAIS.
Inocêncio Oliveira, membro da organização, disse que durante a programação anual participaram mais de 50 grupos de dança de diversos estilos, mas para esta edição foram seleccionados os referidos conjuntos.
O objectivo é realizar mensalmente um espectáculo no património histórico. O primeiro aconteceu no mês de Março, com mais de 10 colectivos, nos mais variados estilos que teve como tema: Melodias Corporais. O evento visou ainda saudar as comemorações do dia de Africa, que se assinala todos os anos a 25 de Maio.