Em declarações à imprensa, o diplomata americano disse que, em função dos avanços que Angola tem estado a registar na recuperação das zonas protegidas, o seu país está a estudar vias de investimentos através de empresários americanos interessados em investir no país em vários domínios da vida económica, com particular realce para o sector do Turismo.
De forma a auxiliar as iniciativas do Governo angolano, Tulinabo Mushingi revelou que o seu país já investiu cerca 1,5 milhões de dólares americanos destinados à formação de quadros do sector da justiça que lidam com os crimes ambientais. O diplomata adiantou ainda que o seu país está engajado no estabelecimento de uma coabitação entre os homens e a natureza.
Entretanto, por esta razão, frisou, já foram investidos 7,5 milhões de dó- lares no delta de Okavango, o que se pode estender para as outras regiões de protecção especial. “É bom ver que Angola já está a fazer esforços para proteger alguns sítios. Um dos sítios é o Parque Nacional do Iona.
Estiveram aqui várias entidades, entre angolanas e estrangeiras, que vão levar a imagem de Angola nos seus países de origem”, apontou, tendo acrescentado ainda que, “nós estamos aqui para identificar oportunidades de negócios para depois discutir convosco e em conjunto decidir em que áreas concretas podemos cooperar”.
O Embaixador cessante dos Esta- dos Unidos da América disse igual- mente que o Governo angolano fez uma escolha assertiva ao prestar maior atenção ao Turismo com a independência do Ministério do Turismo que antes esteve anexado ao da Cultura. Para Tulinabo Mushingi, este sector económico é vital para o desenvolvimento de qualquer país que queira se firmar no contexto das nações e diversificar as suas fontes de receitas para o Produto Interno Bruto (PIB).
“O Tursimo vai ajudar muito, não só para a economia, como também para a interacção entre os povos de diferentes culturas e países. O que queremos é continuar a promover uma imagem de Angola que não só mostra as dificuldades, mas também mostra as oportunidades, e ver que Angola de hoje não é aquela que estudamos nos livros”, defendeu.