Os agentes desportivos reunidos, ontem, deram contribuições a respeito do Plano Nacional para o Fomento do Desporto Nacional, no anfiteatro da Academia Diplomática, Venâncio de Moura, na Centralidade do Kilamba, em Luanda.
Depois da conclusão das contribuições, de cinco temas que foram discutidos em grupos, o Ministério da Juventude e Desportos enviará o documento para as autoridades competentes para ser aprovado.
À margem do terceiro encontro nacional do desporto, o Plano Nacional para o Fomento do Desporto 2024/2027 foi apresentado pelo director nacional do pelouro, Nicolau Daniel, sob o lema “desporto mais inclusivo e sustentável”.
Na ocasião, o ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, disse ser imperioso que se foque no futuro para encontrar respostas para os inúmeros desafios que o desporto terá de enfrentar.
Rui Falcão explicou que já não tem relevância analisar o que não foi feito, pois é importante saber onde o desporto está e o que deve ser feito para recuperar o tempo perdido. “Vamos criar condições para alargar o número de equipas que disputam os campeonatos nas demais modalidades, bem como vários níveis e escalões”, explicou.
Por sua vez, o vice-presidente para outras disciplinas da Federação Angolana de Patinagem (FAP), José Gamboa, afirmou, a este jornal, que está a trabalhar no documento com o ministério há dois meses, tendo feito avaliação positiva daquilo que foi o seu contributo.
“Esperamos que o que sugerimos seja materializado para o bem dapatinagem, em geral para o desporto. o MINJUD assumirá o material para a massificação. Isso já é muito bom”, revelou.
Em poucas palavras, o presidente da Federação Angolana de Lutas Marciais Mistas (MMA), Armando Diogo, disse que o órgão que dirige apresentou várias contribuições de desenvolvimento para o desporto.
Já a presidente da Associação Angolana a Mulher e o Desporto (AMUD), Justina Praça, reconheceu que a opinião de cada profissional da área será uma mais-valia para o país.
Na sequência, o presidente da Federação Angolana de Futebol Salão (FAFUSA), Manuel Silvestre, sublinhou que a sua contribuição passa em ver a modalidade que comanda fazer parte do calendário do desporto escolar.
“Esta foi a nossa contribuição e outras questões mais do fórum técnico”, acrescentou o responsável da FAFUSA. Na opinião do presidente de Federação de Boxe, Simão Muanda, é sempre bem-vinda actividades do género, porque dão oportunidades para discutir projectos.
“A nossa contribuição está voltada para aquilo que é a aposta nas modalidades individuais, conquistando muitas medalhas nas competições internacionais, como é o caso do boxe”, realçou.