A comissão sindical da CGSILA afirma que estão a ser demitidos das empresas os representantes das comissões sindicais, e colocados outros representantes que respondam os interesses das empresas.
Na mesma senda, acusam as empresas de falsificarem documentos em que os funcionários apresentam desvinculação da comissão criada pe la CGSILA.
“A Força Sindical é uma das comissões sindicais que foi chamada pelas empresas para substituir a CGSILA nas referidas minas, assim como muitos que têm vindo a se apresentar como agentes do serviço de inteligência e com a credencial sindical, a fim de retirar a comissão existente das minas para representar os trabalhadores”, sustenta o secretário-geral da CGSILA, Francisco Gaspar.
Assim como as minas do Quango e Chitotolo, muitas outras minas também estão a substituir a comissão da CGSILA e a solicitar a Força Sindical para a representação dos funcionários, de acordo com aquele sindicalista.
Essas centrais sindicais, como a Força Sindical, têm contribuído para a degradação da vida socioeconómica dos trabalhadores e a escravatura laboral no país, segundo Francisco Gaspar.
Por esta razão, a CGSILA não tem nenhum interesse em manter uma relação com estes tipos de sindicatos, que andam à margem dos interesses do país.
Por outro lado, o secretário reforçou a questão da greve geral, tendo dito que se está a preparar a terceira fase, prevista para o mês de Junho (de 3 a 14).
O responsável sindical disse que a próxima fase poderá ser ainda mais drástica, porque serão incluídos os funcionários dos serviços básicos, como o saneamento básico, os médicos, os funcionários dos registros de óbito, etc..