O Comando Provincial de Luanda do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) realizou, na Segundafeira, 06 de Maio, o Iº Concentrado Metodológico de Educação Patriótica, sob o lema” Educação Patriótica, Preservamos os Valores Culturais e Éticos no SPCB”.
Segundo a sub-comissária bombeira, Teresa Márcia Manuel, a corporação que dirige tem registado muitos desafios no que diz respeito à educação patriótica, à manutenção e disciplina no seio dos efectivos dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros.
Assim sendo, um dos principais objectivos da educação patriótica é também eliminar ou reduzir ao máximo o elevado índice de absentismo no seio da tropa, e incentivar a corporação a não desistir do propósito que um dia jurou abraçar.
No seu ponto de vista, a educação patriótica tem um papel fundamental na psicologia militar, incentivar, enaltecer os comandantes e a tropa no sentido de não baixar a guarda e sair todos os dias de manhã para salvar uma vida.
“Há muita gente que diz que vou ao serviço apenas pelo salário, nós os bombeiros queremos tirar esta ideia de que viemos trabalhar apenas pelo salário, mas sim por amor à nossa profissão”, disse.
Segundo a fonte, o país, o mundo e a província de Luanda, em particular, estão a viver momentos críticos, causados pelas perturbações económicas, financeiras, sociais e não só, que muito tem afectado o comportamento dos efectivos e dos cidadãos em geral.
A responsável disse também que no exercício das suas funções tem registado certos comportamentos estranhos que requerem sabedoria. “Se os nossos efectivos não forem bem-educados, teremos muitos problemas.
A educação patriótica deve estar assente em tudo isso, ao incutir valores éticos, morais, deontológicos, profissionais e jurídicos”, avançou.
Considera que não devem ensinar aos efectivos a responderem com meios desproporcionais, quando insultados por incompreensão ou ignorância, no cumprimento das suas missões, salvo nos casos de iminente perigo de vida e nos termos da lei.
Para a dirigente, deste modo, revela-se a importância do papel da educação patriótica na consciencialização dos efectivos e sobre a necessidade de saber lidar com todas as situações.
“Os efectivos, quando bem preparados, agirão diferente, jamais responderão com atitudes agressivas aos insatisfeitos com a sua actividade”, sustentou.
Por fim, defende que este agir diferente não quer dizer fragilidade das autoridades do Estado, mas, sim, devem defender os bens jurídicos consagrados na lei, protegendo as pessoas e bens, nos termos da lei.