Manuela Carneiro referiu que Angola está agora no seu período de observação, em que tem um plano de acção que está a ser implementado pelas autoridades competentes, quando falava ontem na abertura do curso sobre Fundamentos do Financiamento da Proliferação de Armas de destruição em massa dirigidos a profissionais ligados à UIF, SIN- SE, SIE, PGR, BNA, Tribunal Supremo, MASFAMU, MIREX, MIN- JUSDH, MININT, CMC, INH, AR- SEG, Bancos e Seguradoras.
A encarregada do escritório da Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em Angola salientou que o Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) tem vindo a realizar, desde 1998, avaliações mútuas para avaliar os regimes de combate ao branqueamento de capitais, ao financiamento do terrorismo (AML/CFT) e à proliferação de armas, tanto nos países do GAFI, como nos países membros dos organismos regionais do GAFI (FSRB).
No caso em concreto de Angola, disse, o país foi recentemente avaliado pelo ESAAMLG – sendo que as avaliações mútuas AML/CFT são efectuadas em intervalos regulares para permitir que os países introduzam alterações positivas nos seus sistemas, em conformidade com as recomendações dos avaliadores.
“O que Angola tem feito de forma exemplar”, afirmou, considerando que este projecto global reconhece os desafios deste processo e pretende apoiar os países na implementação de recomendações prioritárias.
Em relação ao curso, em que um total de 35 técnicos nacionais estão a ser treinados, considerou que o mesmo representa mais um passo em frente nos esforços colectivos para implementação das recomendações dos avaliadores de Angola, em relação ao financiamento da proliferação de armas e às obrigações impostas pelas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em particular da resolução 1718 e seguintes.