Os centros de emprego, em funcionamento no país, registaram, durante o ano de 2023, um total de 113.078 (cento e treze mil e setenta e oito) ofertas de emprego, anunciou ontem a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Teresa Dias.
Segundo a governante, que discursava durante a realização do Conselho Consultivo do seu ministério, ainda no mesmo período, os centros de emprego registaram um universo de 112.707 (cento e doze mil e setecentos e sete) colocações ao mercado de trabalho, sendo que outros 173.461 (cento e setenta e três mil, quatrocentos e sessenta e um) pedidos de emprego foram recebidos nas referidas unidades.
De acordo com Teresa Dias, os centros de emprego continuam a ter um papel importante para inserção de trabalhadores no mercado de trabalho, porquanto, destacou, as ofertas de emprego são quase todas absorvidas “pelos registos em nossa posse das colocações dos trabalhadores”.
Porém, disse, pode-se verificar que ainda existem largas percentagens de colocações no mercado de trabalho que não passam, “rigorosamente” pelos centros de emprego, por um lado e, por outro lado, sublinhou, muitos empregos só são formalizados quando as entidades empregadoras inscrevem os seus funcionários na Segurança Social.
A ministra apontou que, nesta conformidade, no ano de 2023, o comportamento do mercado de trabalho, através do Grupo Técnico Multissectorial para o Tratamento dos Dados Numéricos sobre o Mercado do Emprego (GTME), apurou a criação de 191.800 (cento e noventa e um mil e oitocentos) novos empregos, em diferentes Sectores da actividade económica empresarial e da administração pública, dos quais, 9.259 (Nove mil e duzentos e cinquenta e nove) foram destruídos, perfazendo o total líquido de 182.541 (cento e oitenta e dois mil, quinhentos e quarenta e um) empregos gerados pela economia.
Outrossim, comparativamente, ao ano de 2022, houve uma redução de 43,6% de empregos destruídos, “isto é”, notou, o mercado registou melhor estabilidade macro- económica, permitindo uma maior conservação dos postos de trabalho, por um lado, e, por outro lado, houve um aumento de 3,3%, em termos de empregos líquidos.
Já no que concerne a implementação das políticas activas do emprego, Teresa Dias referiu que no ano de 2023 foram beneficiados 1.648 (mil seiscentos e quarenta e oito) cidadãos, a nível nacional, com kits de trabalhos diversos e cedidos 122 (cento e vinte e dois) microcréditos, gerando, no total, 5.816 (cinco mil, oitocentos e dezasseis) postos de trabalho.
Mais de 80 mil cidadãos formados
Por outro lado, a ministra deu a conhecer que o Instituto Nacional de Formação Profissional, através do Sistema Nacional de Formação Profissional, formou, em 2023, 88.671 (oitenta e oito mil, seiscentos e setenta e um) cidadãos, sendo 58.984 (cinquenta e oito, nove- centos e oitenta e quatro) homens e 29.687 (vinte nove mil, seiscentos e oitenta e sete) mulheres.
Já no domínio do Programa de Revitalização, Reabilitação e Modernização dos Centros e Serviços de Emprego (PREMCSE), Teresa Dias fez saber que foram reabilitados e reinaugurados os centros de empregos do Cazenga, de Caxito, Centro Integrado de Emprego e Formação Profissional do Talatona e concluídas as obras de construção dos Centros Integrados de Emprego e Formação Profissional do Cuíto e de Moçâmedes.