Os condutores de veículos motorizados, que circulam no troço “Desvio do Zango” – Vila de Viana, no município com o mesmo nome, em Luanda, deploram o avanço da de- gradação da referida estrada, que alegam duplicar quando chove.
“Em condições normais já é difícil circular aqui, assim que choveu tornou-se quase impossível andar nesse troço, entre a Jembas e o viaduto do desvio do Zango, mas também não temos outra alternativa próxima”, lamentou Elísio Inocêncio Sawahamba Fumbela, de 32 anos, tendo acrescentado que as voltas a dar acabam por gastar mais tempo do que a insistência na via danificada.
O que o condutor da carrinha não entende é que o referido perímetro já recebeu tentativa de recuperação por mais de duas vezes. “Esta via já não está mal, está péssima. Até não sei como é que não estão a intervir nela. Eu já ouvi falar de um despacho a favor do município de Viana para se fazerem obras.
Só da Vila de Viana até ao Desvio do Zango, faz-se uma hora de viagem, num troço que, em tempos idos, fazíamos menos de meia hora”, recordou o condutor. Mesmo quando não chove, a poeira e os buracos provocam muitos capotamentos de motorizadas e, algumas vezes, de viaturas, soube o OPAÍS do seu entrevistado, que justifica as suas alegações com o facto de nesses troços existirem buracos muito grandes e profundos.
Os automobilistas quase que já não passam na parte da via inicial projectada para a circulação automóvel, preferindo transitar próximo do passeio, onde, segundo dizem, os obstáculos se adivinham, teoricamente, menores. Elísio Sawahamba atribui a razão desse comportamento ao crescimento de alguns arbustos na referida parte da estrada e a existência dos buracos que, quando estão cobertos com água ou lama, não se calculam as reais profundidades.