Esta variação representa uma diminuição de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior, no entanto, quando comparado ao período homólogo, houve um aumento expressivo de 23,4%. Entre os grupos de materiais de construção, “cimento e aglomerantes” se destacaram com a maior variação homóloga, registando um aumento de 48,2%.
Em segundo lugar, o grupo “madeira e contraplacado” apresentou uma variação de 22,7%, seguido por “betão pronto” com 18,9%, “aço” com 17,4% e “vidros e artigos de vidro” também com 17,4%. Outros grupos de materiais também apresentaram variações ao longo do último ano.
“Pedra britada e mármore” tiveram uma variação de 16,9%, “produtos sintéticos” 15,9%, “areia” 13,8%, “vigas, vigotas e ripas” 13,1%, e “outros produtos sintéticos” 12,6%. Tubagens e acessórios de plásticos registaram uma variação de 11,9%, blocos 11,3%, tijolos 9,4%, e alumínio com 8,6%.
O aumento nos preços dos materiais de construção reflecte a crescente procura por esses produtos, bem como pressões inflacionárias e questões relacionadas à cadeia de suprimentos. Com esses aumentos significativos, espera-se que o custo da construção continue a subir, impactando o sector imobiliário e projectos de infra-estruturas.