Na ocasião, o CEO do grupo Pumangol, Ivanilson Machado, sublinhou que o novo posto de abastecimento empregou jovens na sua maioria provenientes do município do Cazenga, um total de 64 formados pela academia Pumangol, perfazendo 82 postos de abastecimento e contou com um investimento de 4 milhões de dólares.
“Trata-se de um posto moderno da marca, enfatizou, que apresenta soluções tecnológicas de última geração com recurso a “energias renováveis e atender a comunidade, bem como cumprir o plano de expansão da empresa em Angola”, disse. Ivanilson Machado destacou todo o trabalho realizado antes da abertura do novo posto, desde as análises, pesquisas, as conversas com a comunidade, para entender a necessidade de realocar famílias ou não por estarem exactamente muito próximas das entidades reguladoras (Bombeiros, IRDP, Ministério).
“Só depois é que nós avançamos quando percebemos que realmente não existe qualquer tipo de risco, tendo em conta aquilo que são os “Standards” da PUMANGOL de segurança e higiene e o funcionamento dos nossos padrões”, sublinhou. No que diz respeito às preocupações ambientais e de sustentabilidade no posto ora inaugurado, o CEO da Pumangol assegurou que têm um separador de hidrocarbonetos, onde todos os resíduos produzidos contaminados, inclusive águas pluviais, são direccionadas.
O 82.° posto de abastecimento da Pumangol, segundo o responsável, no contexto da organização, representa a continuidade numa nova era e fé no presente e no futuro. Adoptando formas mais sustentáveis de servir a comunidade, a Pumangol investiu fortemente em soluções tecnológicas na nova infra-estrutura, nomeadamente ao nível de soluções de gestão de última geração, mais fiável, eficiente, auditável e em tempo real, bem como em energias renováveis.
Novo posto vai melhorar o processo de distribuição e comercialização de combustível
O Secretário de Estado para os Petróleos, José Barroso, disse que a inauguração de mais um posto de combustível é de suma importância para o grande público, pelo facto de ser o primeiro contacto com a indústria do petróleo e gás. Entretanto, a qualidade de serviço que se presta às populações nestas unidades será o espelho daquilo que se faz em todo sector.
“O sector explora, produz, processa e distribui combustível, mas é nestes pontos de abastecimentos que o cidadão tem contacto com a “nossa indústria”, entretanto é necessário que se preste um serviço de qualidade e a adição de mais um posto vai definitivamente ajudar a melhorar todo o processo de distribuição e comercialização de combustível nesta área de Luanda”, explicou.
Para o director-geral do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP), Luís Fernando, a abertura do novo posto é uma mais-valia tendo em conta que a estratégia do sector é melhorar a distribuição dos derivados do petróleo, neste caso, em particular, dos combustíveis.’’Estes postos vêm bem à hora, vêm responder todo este plano, toda estratégia, porque se repararmos, neste sentido do trânsito, temos poucos postos de abastecimentos e este veio mesmo minimizar toda essa carência que já é conhecida’’, aflorou.
Por sua vez, a Administradora Municipal do Cazenga, Arquitecta Nádia Evilise Neto, disse que, para o município que dirige, a instalação dessa unidade de abastecimento constitui uma mais-valia, porque representa oportunidade de empregabilidade para os jovens da localidade. “Este posto de abastecimento gerou 64 postos de empregos, sendo os ocupantes, na sua maioria, jovens do Cazenga.Antes de tudo, a administração foi contactada pela direcção da unidade de abastecimento e houve este esforço conjunto para a empregabilidade da juventude local”, sublinhou.
Pumangol aposta em painéis solares em posto de abastecimento
O novo posto de abastecimento da Pumangol é o primeiro dos mais de 80 postos que conta com recurso a “energias renováveis”, conforme fez saber o director executivo de operações do grupo Pumangol, Nuno Santos. Relativamente aos critérios para implementação de painéis solares, o responsável disse que a escolha
desta solução foi através de uma análise de sustentabilidade ambiental e financeira pelo facto de Angola fazer muito sol, e com cerca de pelo menos 5 kilowatts por cada metro quadrado por dia, deste modo, podia gerar poupança para a empresa na geração de energia a partir do sol que é gratuita, assim também como se pode descongestionar a rede da ENDE ao gerar a própria energia.
E, por outro lado, tem-se uma pegada carbônica menor, evitando a emissão de gases de efeito estufa. “O sistema, que é do tipo “onegread”, faz a geração de energia solar através de painéis fotovoltaicos, enquanto está ligado à rede. Por outro lado, dispensa o uso de baterias já que tem a componente ambiental grande”, explicou.
POR: Francisca Parente