A poucos dias do início da I Edição da Africell Luanda Feira de Arte/ Art Fair Luanda 2024, promotores, patrocinadores e assistentes desdobram-se em acertos definitivos para tornar o evento mais atractivo, representativo e abrangente. Para dar maior sustentação, o núcleo destacou em conferência de imprensa, que marcou o lançamento do referido projecto, a importância de que o mesmo se reveste no domínio do Fomento do Turismo Cultural e no desenvolvimento artístico do país.
O director da Produtora de Eventos Artísticos Maia Tanner, Dominique Tanner, reafirmou, na ocasião, que o certame poderá contar nesta edição com o máAugusto Nunes ximo público possível, bem como de investidores e coleccionadores de arte, de modo a ajudarem a criar um círculo cada vez mais virtuoso entre oferta e procura.
O responsável recordou que, por via do seu extenso cronograma, o evento contemplará o público visitante com oficinas de arte individual ao vivo e outras atracções, incluindo surpresas que poderão ocorrer durante o certame. Assegurou igualmente que, em termos de expositores, a Feira de Artes traduz-se numa cadeia normal de valores, de forma a mostrar que o mercado primário e secundário da Arte Contemporânea Nacional está cada vez mais formal e bem estruturada, obedecendo a boas práticas internacionais.
De acordo com o responsável, trata-se de um evento que segue o modelo africano e internacional de feiras de arte, abarcando várias galerias da cidade capital do país, Luanda. “A feira acontece com uma fusão de expressões, emoções e surpresas, a partir das 18 horas, nos dias 20 e 21 de Abril, com entrada livre, entre às 14 e às 21 horas, com o extra de uma programação de conversas em torno das artes”, disse. Questionado quanto à localização e acesso ao espaço, o responsável considerou o emblemático Palácio de Ferro como eficiente, por permitir criar vários ambientes debaixo do mesmo tecto.
“O turismo é uma forma de viajarmos dentro de nós próprios, resgatando a nossa identidade através da arte e cultura”, justificou Dominique Tanner, destacando a importância deste certame como um catalisador para o Turismo Cultural, o fortalecimento da comunidade artística, bem como a valorização da produção artística local. “Costumo dizer que só podemos conhecer o mundo se nos conhecermos primeiro e bem.
Também, por isso, o lema `De Angola para o Mundo´, porque tem a ver como nos colocarmos em prioridade máxima. Já Mário Nascimento, director de parcerias da Empresa de Telefonia Móvel Africell, destacou o compromisso e a importância desta instituição em capacitar os artistas angolanos e ampliar a visibilidade da Cultura do país. Alinhando no mesmo diapasão, os directores do Palácio de Ferro, João Vigário, e da CEO Galeria Art Fair, Alexandra Gonçalves, manifestaram a intenção de continuar na promoção e no enriquecimento do cenário artístico e cultural do país.