A propósito de uma palestra em que ministrava sobre as autarquias, dirigida a potenciais militantes do anunciado PRAJA – Força Angola, Abel Chivukuvuku começou por dizer que se vai manter na Frente Patriótica Unida (FPU), para as eleições gerais de 2027, no entanto, mostrou-se confiante ante à legalização do novo projecto encabeçado por si.
De acordo com Abel Chivukuvuku, para se alcançarem bons resultados nas próximas eleições, há a necessidade de reforçar, reformular e alargar a Frente Unida Patriótica. Essa reformulação, segundo o político, visa adaptar o Bloco Democrático (BD) no modelo de agregação para que não seja extinto, e alargar a FPU a outros segmentos da sociedade civil.
Na província do Bengo, o coordenador do PRA-JA servir Angola ora chumbado manteve contacto directo com os seus militantes, tendo orientado uma palestra sobre as autarquias. Recolha de novas assinaturas e mudança de sigla entre os principais requisitos O jurista André Minga, em declarações ao OPAÍS, entende ser normal e de lei que Abel Chivukuvuku possa avançar com uma nova formação política desde que mude o nome, a sigla e cumpra todos os requisitos legais para que o Tribunal constitucional não volte a anotar falhas.
Segundo o jurista, Abel Chivukuvuku deve ainda criar uma nova comissão instaladora para a criação da nova formação política e recolher novas assinaturas para o efeito. O jurista acrescentou que o líder do PRAJA estaria impedido de avançar com um novo projecto político se o Tribunal Constitucional tivesse declarado sobre si a perda dos direitos políticos previstos na lei. Não é o caso e por isso pode avançar com um outro projecto e com outra sigla.
De realçar que Abel Chivukuvuku é dissidente da UNITA, partido que o alistou nas eleições de 2022, através da plataforma Frente Patriótica Unida, no entanto, sem respaldo legal, em que igualmente integram o Bloco Democrático e membros da sociedade civil, com o qual obtiveram 90 mandatos na Assembleia Nacional.
POR: José Zangui