Os responsáveis das 18 províncias dos pontos focais da ANASO nas comunidades de combate ao VIH-SIDA, malária e tuberculose terminaram, recentemente, um workshop nacional de gestão da resposta das doenças acima referidas, realizado por aquela ONG, onde também apresentaram as suas dificuldades.
A questão da transmissão dolosa do VIH-SIDA ainda é um problema que preocupa o representante daquela organização no Cuanza-Norte. Só no primeiro trimestre do corrente ano, foram registados seis casos de mulheres infectadas de forma dolosa pelos seus companheiros.
Os casos, que estão a ser acompanhados pelas instituições de justiça, uma vez que foi criada uma equipa orientada pela delegada de justiça para os trâmites necessários, são os que vieram à tona, pois existe ainda muita gente que prefere não denunciar. “Nós recebemos as denúncias e encaminhamos para o sector de justiça para encontrar solução. É um processo muito grande para se encontrar a veracida- de dos factos”, disse Domingos António.
Em muitos casos que receberam as alegações é de quem transmitiu foi o homem, mas quando se analisa a questão, pode ser a mulher. As denúncias têm sido feitas pelas mulheres e não há registo de homens a queixarem as suas parceiras por transmissão dolosa.