O Presidente da República, João Lourenço, considerou, este sábado, em Beijing (China), bastante oportuno, o momento, para aprofundar diálogo e troca de experiências sobre as oportunidades de investimentos nos dois países.
O estadista fez estas referências na abertura do Fórum de Negócios Angola e China sobre petróleo, gás, recursos minerais e agricultura.
Na sua intervenção no evento, reputou a visita de Estado que realiza à China de grande importância para o aprofundamento e consolidação dos laços de amizade e de cooperação entre os dois países e nações.
Acrescentou que a cooperação entre os dois povos e países é fruto de uma amizade longa que perdura há mais de 40 anos e assenta nos princípios do respeito mútuo, da cordialidade e numa complementaridade económica, em que este país representa um dos mais importantes destinos do principal produto de exportação angolano, o petróleo, e um grande exportador de muitos bens e serviços que apoiam o desenvolvimento económico e social do país.
Referiu que, para reforçar a cooperação, em Dezembro de 2023, os dois países assinaram o Acordo para a Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos (APPRI), instrumento jurídico que visa promover uma maior cooperação económica.
Visa ainda estimular o fluxo de capitais e o desenvolvimento económico, além de garantir um quadro estável e transparente para o investimento entre Angola e a China.
O Presidente acrescentou que a presença de empresas chinesas em Angola é incontornável, como demonstra o Novo Aeroporto Internacional de Luanda, as centralidades edificadas um pouco por todo o país, a melhoria dos sistemas rodoviário e ferroviário ou a produção e distribuição de energia eléctrica e água potável.
“No domínio privado, também registamos a presença de investidores da República Popular da China em Angola, um pouco por todos os sectores da economia, mas devemos reconhecer que é ainda de pouca intensidade se considerarmos a força e dinâmica do sector empresarial chinês”, disse.
Fazendo menção às acções do Executivo angolano, disse que em 2018 deram início a um amplo programa de reformas económicas, institucionais e financeiras, que se prolongam até hoje.
Acrescentou, que o objectivo é a criação das condições para um crescimento económico assente em bases mais sustentadas e inclusivas.