A província do Namibe recebeu, recentemente, 20 motocultivadoras e quatro tractores do Ministério da Agricultura e Florestas para a transformação agrícola na região, um investimento estratégico que visa não apenas aumentar a eficiência agrícola, mas também contribuir para o desenvolvimento económico e a sustentabilidade das comunidades rurais
A chegada desses equipamentos multifuncionais, capazes de ampliar a eficiência nas operações agrícolas, desencadeou uma série de eventos para contribuições para a agricultura na região. Segundo dados do Governo do Namibe, que OPAÍS teve acesso, cada motocultivadora, recebida por todos os municípios, promete transformar a paisagem agrícola local.
A distribuição equitativa por município visa maximizar o impacto, mas os desafios, como estradas intransitáveis no Camucuio, impõe o desafio da sua melhoria para que os resultados sejam positivos. Relativamente ao potencial de preparar até quatro hectares por dia, espera-se que as motocultivadoras impactem positivamente cerca de 533 hectares até o final da campanha agrícola. Em Virei, conforme o governo local, as cooperativas já experimentam benefícios tangíveis, evitando um aumento significativo na produção.
A introdução dessas máquinas não só expande áreas cultivadas, especialmente em municípios como Virei e Tômbwa, mas também impulsiona a segurança alimentar, diversificando o mercado com culturas nutritivas. A acessibilidade financeira dessas máquinas, aponta o relatório, é destacada como uma vantagem, abrindo portas para cultivos anteriormente solicitados.
A introdução dessas motocultivadoras não apenas promete facilitar a preparação das terras para as próximas safras, mas também representa um avanço significativo na sustentabilidade agrícola. “O incentivo à diversificação de culturas e o aumento da segurança alimentar são pilares fundamentais desse progresso”, lê- se no documento. Com as cooperativas actualmente qualificadas para iniciar o ciclo de produção, o futuro agrícola do Namibe se deseja mais promissor, não apenas uma evolução tecnológica, mas um passo significativo em direcção à sustentabilidade agrícola e ao bem- estar das comunidades rurais.
Com o processo de formação concluído na primeira quinzena de Março, as cooperativas beneficiadas estão a se preparar para iniciar o ciclo de produção. O primeiro grupo, oriundo de Virei, já relata os benefícios das motocultivadoras, destacando uma preparação mais eficiente das terras para futuras culturas e antecipando um aumento expressivo na produção.
POR:Francisca Parente