O combate à corrupção entre efectivos da Polícia Nacional e cidadãos, independentemente da posição em que cada um deles aparece envolvido, quer seja corruptor ou corrompido, ganhou maior dinamismo com a inclusão de câmeras de vídeo-vigilância entre os instrumentos de trabalho para os polícias.
A utilização deste recurso, que capta som e imagem, tem estado a receber o parecer favorável por parte de especialistas de diversas áreas e automobilistas, apesar de alguma resistência por parte dos próprios agentes. Os que assim procedem estarão a ignorar o facto que, conforme esclareceu Aristófanes dos Santos, tais gravações também as protegerão de qualquer calúnia e/ ou difamação que pode ocorrer contra a sua pessoa.
No entanto, por desrespeito às normas castrenses, até ao momento, 32 agentes foram sancionados por terem desligado as câmeras que cada um deles portava no passador, com transferência da área de Trânsito para outras áreas. Deste modo, poucos, certamente, vão ousar desacatar tal ordem.
Ao comissário Aristófanes dos Santos, cujo elenco que dirige entra para a história da corporação como o que marcou os primeiros passos nessa direcção, por acolher o arranque deste projecto, vai o nosso voto de encorajamento na busca de novas soluções para manter a ordem e a tranquilidade pública.