As inscrições para a primeira Bienal do Livro Africano, a decorrer entre 4 e 16 de Abril próximo, na cidade do Huambo, iniciaram na passada Quarta-feira, 21, com reservas para escritores, editoras, actores, artistas, instituições públicas e privadas.
O certame, uma iniciativa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, explicou o responsável do evento, Nituecheni Africano, pseudónimo literário de Eugénio Afonso Gaspar à ANGOP, prevê reunir mais de 200 agentes culturais e personalidades de África, América e da Europa.
Para as inscrições, que decorre no pátio da Biblioteca Provincial do Huambo e nas plataformas digitais, até 2 de Abril próximo, os escritores, editoras, livrarias e instituições, para além de estarem munidos de documentos pessoais ou institucionais, deverão pagar uma taxa monetária de 10 mil a 15 mil kwanzas.
O evento vai decorrer sob o lema “Uma África em paz e sem guerra”, poderá ser realizado no Centro Cultural “Manuel Rui Monteiro”, no interior da cidade do Huambo, atendendo às suas condições turísticas e de acomodação, para apresentação de obras literárias, de artesanato, exibição de artes cénicas, entre outros.
Nituecheni Africano sublinhou que a primeira Bienal do Livro Africano – Angola 2024, vai transformar, em 12 dias, a província do Huambo na capital do turismo e da cultura nacional e internacional.
Adiantou que o evento prevê abordar temas como “A diversidade tecnológica e a literatura inclusiva, para uma África unida e sem guerra” e a “Inteligência artificial”, para além de juntar, num só lugar, fazedores de teatro, dança, música, artistas e outras artes cénicas de África, Europa e América.
Contará com espaços interactivos, como o “Café Literário”, que vai convidar autores, escritores e cantores renomados africanos e brasileiros, para abordar assuntos da actualidade.
A Bienal do livro é um evento literário e cultural, que acontece a cada dois anos e reúne editoras, expositores e diversos profissionais, tais como autores e ilustradores.