Os chefes da diplomacia europeia chegaram, essa Quarta-feira, a um acordo de princípio para o 13.º pacote de sanções a aplicar à Rússia, no quadro da invasão da Ucrânia, anunciou a Reuters
Segundo a Euronews, trata-se do pacote de sanções mais abrangente já acordado pela União Europeia (UE) desde o início da guerra.
A presidência belga do Conselho da União Europeia, que dá conta do acordo, avança que este será formalmente aprovado a 24 de Fevereiro.
Um funcionário da EU já tinha avançado que “o segundo ano da guerra” seria marcado com “um pacote de sanções, com mais pessoas e mais entidades acrescentadas à lista (de sanções que já existe)”.
Em Dezembro, os 27 aprovaram o 12.º pacote de sanções que pela primeira vez ‘fechou a torneira’ ao dinheiro que a Rússia arrecadava através da comercialização de diamantes.
A Comissão Europeia alertou ao longo do ano passado que a Rússia estava a contornar os pacotes de sanções anteriores e a venda dos diamantes era uma das formas que encontrou para o fazer.
Em 24 de Fevereiro de 2024, faz dois anos desde o início da invasão em larga escala à Ucrânia que começou por chegar às portas de Kiev, capital do país da antiga União Soviética.
Mas que acabou por ser repelida para Donetsk e Lugansk, regiões onde a Rússia controla porções significativas do território e que até já proclamou como repúblicas independentes, com referendos que apenas o Kremlin (presidência) reconhece como legítimos.
A guerra está hoje num impasse, o conflito é um de atrito, com poucos avanços de ambas as partes e os ataques a concentrarem-se com bombardeamentos a infra-estruturas civis.
A União Europeia permanece como o grande apoio que a Ucrânia tem, mas o bloqueio de um pacote de 50 mil milhões de euros entre 2024 e 2027, motivado pela Hungria, e a incapacidade de os países europeus fornecerem atempadamente o armamento necessário, estão a frustrar as expectativas ucranianas.