Duas mil famílias ficaram desalojadas no município de Malanje, de Novembro de 2023 a 16 de Fevereiro do corrente ano, em consequência das fortes chuvas que caíram sobre a região.
O dado foi avançado ontem, domingo, pelo administrador municipal de Malanje, Fernandes Cristóvão, à margem de uma visita do governador provincial, Marcos Nhunga, aos bairros Quizanga e Vila Matilde e algumas artérias da cidade, com vista a avaliar os danos causado pelas chuvas.
Apontou os bairros Quizanga, Vila Matilde, Carreira de Tiro, Canâmbua, Camoma e Zela como sendo os mais afectados, tendo acrescentado que parte das vítimas encontram-se provisoriamente alojadas no Pavilhão Palanca Negra e em casas arrendadas e de familiares, enquanto aguardam por soluções do governo.
Neste sentido, pontualizou que a Administração Muncipal de Malanje já dispõe de terrenos loteados no bairro Quiriri e chapas de zinco para dentro de dias serem distribuídos aos sinistrados, para que possam erguer as suas residências.
Numa primeira fase, disse, estima-se apoiar 365 famílias, sendo 165 pela Administração Municipal e 200 pela Cruz Vermelha de Angola (CVA), no âmbito do seu plano emergencial de resposta ao impacto das cheias na província.
Fernandes Cristóvão disse estarem igualmente em curso trabalhos de rebaixamento dos taludes na rua Comandante Dangereux e limpeza das sarjetas espalhadas pela cidade, com vista a facilitar o escoamento das águas pluviais.
Associado a isso, decorrem acções de combate às construções em zonas de risco, envolvendo vários sectores, bem como autoridades tradicionais e comissões de moradores.