Uma cidadã, de 27 anos de idade, foi detida recentemente pelo serviço de investigação criminal na província Uíge, sob a acusação do cometimento do crime de homicídio, de que é vítima a sua filha por alegadamente não ter condições de a sustentar
A menina foi morta 72 horas depois de vir ao mundo, pela própria mãe, uma jovem de 27 anos de idade.
Segundo o porta-voz do SIC-Uíge, Zacarias Fernando, este crime de infanticídio ocorreu no bairro Candombe Velho, arredores da cidade do Uíge, onde a acusada, depois de ter dado o parto de um bebê, do sexo masculino, 72 horas depois estrangulou o pescoço do infante, que conheceu a morte imediata.
Indagada sobre as motivações, alegou que tomou tal decisão por falta de condições de sustento e porque o pai da criança recusouse em assumir a responsabilidade de prestar qualquer apoio.
A jovem já foi presente ao Ministério Público, para os procedimentos legais que se impõem e o posterior encaminhamento ao Juiz de Garantia, para aplicação da medida de coação.
Rede de burladores que vendia ouro falso
Ainda na mesma província, o SIC, mediante uma micro-operação em sequências investigativas, procedeu ao desmantelamento parcial de uma rede de burladores, composta por dois cidadãos nacionais, de 53 e 54 anos de idades, residentes na província de Luanda e que actuavam preferencialmente na província do Uíge.
Os acusados se dedicavam na venda de diamantes e ouro falso, atraindo sobretudo cidadãos com pouco conhecimento sobre os produtos em referência.
De Dezembro de 2023 a Fevereiro do corrente ano, os cidadãos em causa já burlaram cerca de 10.850.000 (dez milhões oitocentos e cinquenta mil kwanzas), a quatro cidadãos, sendo 3 residentes no Uíge e um na capital do país, usando os mesmos métodos de acção.
Desta operação, foi ainda possível apreender uma quantidade ainda não pesada do suposto ouro, duas pedras de cor brilhantes em espécie de diamante, 10 pedrinhas de suposto galena, 13 garrafitas, artigos que serviam para enganar as vítimas nos actos de burla.