Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que, no geral, os preços aumentaram mais de 2% de Dezembro de 2023 para Janeiro de 2024, e sinalizam, de forma específica, que nesse espaço temporal, ficou mais caro vestir, comer e cuidar da saúde
As províncias de Luanda, Huila e Namibe são as que registaram maior aumento de preços em Janeiro do ano em curso, como mostram os dados recentes do Índice de Preços no Consumidor Nacional do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A província de Luanda registou um aumento de 3,40%, enquanto a Huíla registou um aumento de 2,04% e, por último, Namibe com 1,99%.
Em sentido inverso, as províncias que registaram menor aumento nos preços foram a do Moxico com uma variação de 1,47%, a da Lunda Norte com um aumento de 1,53% e a província de Benguela com aumento de 1,58%.
No global, conforme o INE, o Índice de Preços no Consumidor Nacional registou uma variação de 2,49% de Dezembro a Janeiro de 2024. Se prestarmos atenção à variação homóloga, ou seja, relativa a Janeiro de 2023 a Janeiro de 2024, regista-se um aumento de 1,66 pontos percentuais.
Olhando para as classes, percebe-se que a “saúde” foi a que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 3,15%, sendo seguida pelas classes “bens e serviços diversos” com aumento de 2,98%, a classe de “alimentação e bebidas não alcoólicas” com aumento de 2,94% e a de “vestuário e calçado”, que registrou aumento de 2,54%.
Os números a cima demostram que de Dezembro para Janeiro, ficou mais caro cuidar da saúde, comer e vestir-se.
Por: Ladislau Francicso