No global são mais de duas mil e 600 obras paralisadas no país. A província de Luanda é a que mais obras em andamento apresenta
Os dados do Inquérito Trimestral de Avanço e Acompanhamento dos Edifícios em Processo de Construção (ITAEPC) mostram que a província de Benguela, com 711, obras é a localidade com mais obras paralisadas.
Em segundo lugar segue-se a província do Uíge com 459 obras paralisadas, sendo que a província da Huíla, com 218 obras paralisadas, aparece no terceiro lugar, como mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
No global, são mais de duas mil e 600 obras paralisadas em todo país, conforme os dados relativos ao segundo trimestre do ano de 2023, sendo que estas três províncias têm mais de mil e 300 obras paralisadas, o que perfaz mais de 50% do total.
No sentido oposto são 874 obras em andamento em todo país. Aqui destaque para a província de Luanda que, com 255 obras, é a cidade com mais obras em andamento.
No leque de províncias com mais obras em andamento aparece, na segunda posição, Cuanza sul com 153 obras, e por último o Huambo, com 77 obras.
Nestes dados, chama também atenção a província da Lunda Norte com apenas uma obra em andamento. Mão-de-obra mais cara em Luanda, Cabinda e Lunda Sul No que diz respeito aos custos com a mão-de-obra, a província da Lunda Sul aparece em frente, com um custo médio 8 milhões de kwanzas.
O custo médio da mão-de-obra fica mais barato se forem obras não residenciais, que cai para 2,2 milhões de kwanzas. Depois da Lunda Sul, a província de Cabinda é a que apresenta maior custo médio da mãode-obra, posicionando-se nos 6,6 mil milhões de kwanzas, em obra residencial.
Mas se o assunto for uma obra não residencial, o custo médio da mão-de-obra em Cabinda cai para os 1,6 milhões de kwanzas, como mostram os dados relativos ao Inquérito Trimestral de Avanço e Acompanhamento dos Edifícios em Processo de Construção do INE.
As duas províncias têm grande peso no custo médio total da mão-de-obra registado no segundo trimestre, que se posicionou nos 74 milhões de kwanzas.
Só a província de Luanda aparece com números superiores aos das províncias da Lunda Sul e da província de Cabinda. Na cidade capital o custo médio da mão-deobra posicionou-se nos 20 milhões de kwanzas no segundo trimestre do ano de 2023.
Ainda na cidade capital, se virarmos o olhar sobre o custo médio das obras não residenciais, percebemos que o custo médio cai para os 4 milhões de kwanzas.
Por: Ladislau Francisco