As autoridades sanitárias da província da LundaSul estão a reforçar as medidas de segurança nas zonas fronteiriças, devido ao surto de cólera que assola a República Democrática do Congo (RDC).
A informação foi prestada, na Terça-feira, em Saurimo, pelo director do gabinete provincial da Saúde, Viegas de Almeida, reiterando que a província angolana da Lunda-Sul partilha uma fronteira marítima de 285 quilómetros com a RDC, a partir das comunas de Chiluange e Cassai-Sul, município de Muconda.
Em declarações à ANGOP, o responsável referiu que apesar de a província não ter registos de casos de cólera, as medidas de prevenção estão a ser também implementadas no município de Muconda. Sublinhou que foi criada uma equipa técnica que trabalha na criação de estratégias, para evitar o surgimento de casos da doença na circunscrição.
Viegas de Almeida fez saber que as autoridades estão igualmente a trabalhar, para identificar um local ou uma unidade sanitária, para servir como hospital de referência de possíveis casos de cólera.
Disse que as autoridades já remeteram cartas de alertas da doença, para as Forças Armadas Angolanas (FAA), Polícia Nacional (PN), Serviços de Migração e Estrangeiros (SME) e a Empresa Provincial de Água e Saneamento (EPAS) da Lunda-Sul.
Apelou a população a observar as medidas de higiene, sobretudo desinfectar e ferver a água, lavar as mãos antes e depois das refeições, entre outras medidas.
O município de Muconda possui 36 mil e 585 habitantes, distribuídos em 11 regedorias, 18 bairros, 12 povoações e 28 aldeias.
É constituído por quatro comunas, designadamente Muconda, Cassai-Sul, Muriege e Chiluange.