O Papa Francisco afirmou, ontem, a sua “proximidade” à Igreja Católica italiana de Istambul, palco de um ataque que causou um morto.
“Expresso a minha proximidade à comunidade da Igreja de Santa Maria Draperis em Istambul, que, durante a missa, sofreu um ataque armado que deixou uma pessoa morta e vários feridos”, disse o líder da Igreja Católica após a oração do Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O Papa alertou também para as “correntes” que “sufocam” a liberdade da humanidade e mencionou os vícios, as modas, o medo, a intolerância e a idolatria do poder, entre outros.
“Devemos ter cuidado com as ‘cadeias’ que sufocam a nossa liberdade”, como “os vícios, que nos tornam escravos, sempre insatisfeitos, e devoram energias, bens e afectos” e “as modas dominantes, que nos empurram para um perfeccionismo impossível”, acrescentou.
Segundo o Santo Padre, “o consumismo e o hedonismo mercantilizam as pessoas e distorcem as suas relações”, disse aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro para o ouvir.
Há também “as tentações e os condicionamentos que minam a auto-estima, a serenidade e a capacidade de escolher e amar a vida; há o medo que nos faz olhar para o futuro com pessimismo, e a intolerância, que coloca sempre a culpa nos outros”, explicou.
Papa Francisco disse anda que há a idolatria do poder que gera conflitos e recorre a armas que matam, ou usa a injustiça económica e a manipulação do pensamento.