A governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, apelou, essa Segunda-feira, à reflexão em torno das tradições, crenças, costumes e de um sem-número de rituais que caracterizam e permitem expressar a todo mundo, a mais bela idiossincrasia.
Numa mensagem distribuída à ANGOP, por ocasião do Dia Nacional da Cultura, que ontem se assinalou sob o lema “Unidos na Diversidade”, a governante exorta a população do Huambo a embarcar na grande jornada de promoção e divulgação da diversidade cultural angolana.
Conforme Lotti Nolika, a cultura não é apenas um marco histórico, é o testemunho vivo da trajectória do povo angolano e, ao mesmo tempo, a essência da identidade tecida nos movimentos artístico-culturais que desempenharam um papel crucial na conquista da independência nacional, para além de ser a explosão de cores que conserva, protege e exalta a força da matriz cultural do país.
Reconheceu o empenho dos agentes culturais afectos às mais diversas forças vivas da sociedade que, não obstante as adversidades, tudo fazem para manter viva a chama da cultural nacional.
Neste sentido, reafirmou que o Governo do Huambo vai continuar a honrar as tradições, línguas e expressão artísticas únicas, de modo a fortalecer a cada dia os laços que unem Angola como Nação e garantir que as futuras gerações possam herdar uma riqueza cultural incomparável.
Acrescentou que as autoridades governamentais vão continuar a dedicar esforços renovados ao resgate dos mais nobres valores morais e cívicos, construindo um legado duradouro de prosperidade e coesão, além de continuar a promover a compreensão mútua, o respeito e a valorização das diferenças que enriquecem o mosaico cultural de Angola.
A efeméride, Dia da Cultura Nacional, foi instituída em 1986, em homenagem ao discurso pronunciado pelo primeiro presidente angolano e fundador da nação, António Agostinho Neto, por ocasião da tomada de posse dos corpos gerentes da União dos Escritores Angolanos (UEA).