Quatrocentas e 46 minas de morteiro de diverso calibre foram removidas na província Huíla, de Janeiro à presente data, pelo Centro Nacional de Desminagem (CND), observando um aumento de 279 engenhos, em relação ao igual período de 2022
A informação foi ontem, Terça-feira, avançada à ANGOP, pelo porta-voz em exercício do CND da Huíla, Fernando Katyavala, tendo realçado que foram igualmente removidos e recolhidos 3 mil e 340 metais, mil e 828 munições, duas minas anti-pessoais e uma mina anti-tanque.
Comparativamente ao igual período em 2022, houve o aumento de 622 metais, mil e 456 munições, menos 476 minas anti-pessoal recolhidas e igual número de minas anti-tanque removidas, numa área verificada e denominada de 885 mil e 590 metros quadrados.
Fernando Katyavala justificou que o aumento dos materiais letais removidos e recolhidos deveu-se ao empenho do CND-Huíla, na sensibilização de 9 mil e 998 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, sobre os riscos de minas a nível dos 14 municípios da província.
Quanto aos incidentes com minas, destacou o registo de cinco casos de Abril a Dezembro, que resultaram em cinco mortes e igual número de feridos, com idades entres os cinco e os 67 anos, nos municípios do Lubango, Gambos, que após recolherem os engenhos explosivos e por desconhecimento tentaram abrir. O CND na província da Huíla, controla 17 campos minados.