Longe do frenesim habitual, milhares de famílias angolanas juntaram-se esta segunda-feira (25 de Dezembro), para comemorar o Natal, a maior festa cristã do mundo, reinventando-se para manterem a tradicional harmonia e união.
A festa natalina deste ano ocorre num contexto em que o país ainda se ressente dos efeitos económicos da pandemia da Covid-19 e da baixa do preço do petróleo, o que levou, na maioria dos casos, à realização de festas modestas.
As famílias, em vários cantos do país, contiveram nos gastos,
ajustados ao custo de vida actual, mas sem deixar passar o espírito natalino, celebrado em quintais e varandas.
Com bacalhau, macayabo, lambula, coxas de frango, asinhas, vinho, cerveja, gasosa, quissangua, maruvo ou outro produto à mesa, cada um procura aproveitar, da melhor maneira, o feriado para retemperar as energias.
O kuduro, kizomba e semba são os estilos musicais que mais predominam nas “festas de quintal”, que decorrem nos grandes centros urbanos e na periferia.
Neste dia especial, as ruas estão “desertas”, na medida em que o movimento está concentrado nos lares. Afinal é Natal, Dia da Família, propício para rever parentes.
O Natal é uma das mais importantes datas festivas do cristianismo, sendo celebrado anualmente no dia 25 de Dezembro. Nessa festa, é comemorado o nascimento de Jesus Cristo, evento que aconteceu em Belém, no ano 1 d.C.
O Natal transmite mensagens de amor ao próximo e de união, tendo como principal manifestação, nos nossos dias, a reunião das famílias e de amigos para a ceia de Natal, realizada geralmente na véspera (noite do dia 24).
O Natal é a data em que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus Cristo. Durante muitos anos, após seu nascimento, essa comemoração era feita em dias diferentes, porquanto não se sabia a data exacta de seu nascimento.
Foi somente no século IV que se estabeleceu a comemoração do Natal no dia 25 de Dezembro, pelo Papa Julius.
(ANGOP)