Aqueda de neve durante a noite em grande parte do Norte da China provocou, ontem, o encerramento de estradas e a suspensão das aulas e do transporte ferroviário, noticiou o site notícias ao Minuto.
Em Zhengzhou, a capital da província de Henan, o alerta vermelho de nevão esteve em vigor até ao meio da manhã e as escolas foram encerradas.
O aeroporto de Zhengzhou também esteve encerrado até ao fim da manhã de ontem. Um total de 134 troços de estradas em 12 províncias, incluindo 95 em auto-estradas, foram encerrados no início da manhã devido à queda de neve e à formação de gelo, informou a televisão estatal CCTV.
Vários comboios em duas partes da província de Shanxi foram suspensos. Foi a primeira queda de neve significativa este ano em grande parte da China, excepto nas zonas montanhosas e no Nordeste, perto da fronteira com a Sibéria. Uma fina camada de neve cobriu os telhados e os carros estacionados no centro de Beijing.
As estradas estavam ao início da tarde quase todas desimpedidas e os trabalhadores varriam a neve que restava nos passeios. O Grupo de Transportes Públicos de Pequim informou que 187 carreiras de autocarros foram suspensas esta manhã.
Algumas linhas de metro acrescentaram mais comboios durante a hora de ponta, indicou a CCTV.
Entre as 19h00 de Domingo (12h00 de Domingo em Angola) e as 06h00 de hoje (23h00 de Domingo, em Angola), caíram em média 5,1 milímetros de neve na capital chinesa.
As autoridades meteorológicas do país emitiram também um alerta azul para a vaga de frio, o mais baixo em quatro níveis, e ordenaram aos governos locais que tomem precauções.
De acordo com a imprensa local, a queda de neve resultou ainda no cancelamento de 59 voos em Beijing durante esta manhã. A queda de neve provocou um acidente em cadeia numa autoestrada da prefeitura de Xinzhou, na província de Shanxi (norte), que causou pelo menos um morto e seis feridos.
No nordeste, na província de Heilongjiang, as temperaturas devem atingir os 30 graus negativos nos próximos dias, indicou a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.